Eu tenho preconceitos com alguns atores e filmes, e por isso muitas vezes deixo de assistí-los. No caso eu estava com uma espécie de fobia com “Up in the air”(que na tradução aleatória brasileira ficou “amor sem escalas”, o que fez com minha aversão aumentasse), George Cloney e Anna Kendrik.
Ao mesmo tempo, eu queria ver qual era a de Jason Reitman, já que adorei um de seus filmes, “Juno”. E bem, “Up in the air” me conquistou por completo. Mas essa conquista não foi muito fácil. Já no começo Ryan Bingham(Cloney) começa com um bla bla bla que no fundo é interessante, mas nesse momento não quero palavras reflexivas. Depois, e foi ai que Jason me ganhou, veio a sequência em que Ryan passa pelo detector de metais do embarque, no aeroporto. Que delícia! Quadros ritimizados, passos marcadinhos, quase artes marciais. E é nesse lance que mostra o quanto Ryan é uma pessoa “fria”. A vida dele é viajar todos os dias para demitir pessoas. Pois é, um emprego bem peculiar e que deu mais força ao roteiro. O personagem de Cloney, em minha palavras, trabalha para uma espécie de agência de “demitidores”. Dai vem a explicação para o jeito de Ryan, esse cargo é necessário frieza pois está lidando com sentimentos, muitas vezes as vidas das pessoas. Solitário é uma definição para seu personagem também. Mas ele gosta de viver assim, é uma escolha. Ryan vê seu cargo ameaçado pela implatação da ideia da personagem de Anna Kendrik, ao invés de viajarem eles demitiriam as pessoas através de conferências pelo computador.
A partir dai desenvolve algumas tramas mega gostosas e que surpreendem com seus desfechos. O filme trata da solidão do individuo no mundo moderno, e gera com isso a frieza do modo de lidar com os sentimentos.
Anna Kendrik me surpreende com sua atuação. Dá pra enxergar a total entrega ao personagem. Fiquei meio assim com sua indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, porque ela é do elenco da Saga boba de Crepúsculo. Mas ó, valeu a indicação. Já a tão falada Vera Farmiga, que também concorre com Kendrik na mesma categoria, não achei lá essas coisas não.
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