3.6.13

O rosto que o espelho não consegue enxergar

Todos os dias nos olhamos nos espelhos. Dentro ou fora de casa. Por diversas intenções.

Nos percebemos todos os dias. Em todos os momentos.

Imagem: http://lemousse.tnh1.com.br/

Mas nos conhecemos tão pouco.

Aquela sensação de quando você se da conta de que existe mais de você do que o espelho é capaz de mostrar.

E onde e como podemos nos enxergar nesse espaço minimamente desconhecido?!

22.2.13

Bs As querida!



Talvez por ter sido minha primeira viagem ao exterior, ou pelo idioma mais próximo do português, ou qualquer outro motivo. O fato é que Buenos Aires é um lugar que me motiva, e me fazer sentir a vontade. 

2013 foi minha quarta vez em terras porteñas e dessa vez foi tudo diferente. Visitei da maneira que sempre quis. Fui na raiz, andei de metrô, a pé, conversei com os nativos, comi melhor sua comida. Tudo isso com uma sensação de "estar em casa", me sentindo amigo de todos que passavam por mim en las calles, como se o castellano fosse minha língua oficial. Não senti estranheza ou choque cultural. É como se eu fizesse parte daquilo tudo, ou apenas me senti aberto para começar a fazer parte. 






Um país em crise, considerado "pobre", porém com seu visual europeu mesclado com o jeitinho argentino. E apesar de uma suposta ditadura Kischner ou Peronista - como eles chamam, referindo-se ao governo Juan e Evita Peron -, me pareceu ser um país culturalmente ou socialmente aberto. Tanto é que há igualdade civil para os homossexuais há algum tempo e pude reparar tal liberdade nas reações 99% apaticas das pessoas, ao verem meus amigos - namorados - trocando carinhos pela rua. E os que olhavam, estavam apenas....olhando. Isso me conforta. 


Apesar de muitas idas, realmente não conheço Buenos Aires de verdade. Mas minhas impressões são das melhores.
E sigo com meu projeto de vida de morar por algum tempo por lá.